Como esperado, a Justiça fecha o cerco contra as irregularidades da administração Mauro Carlesse. De tão explícitas e primárias, dá-se a impressão, de determinadas medidas palacianas, estarem os gestores fora de lugar ou de órbita.

De governantes eleitos, pode-se até compreender desconhecimento da lei, mas dos técnicos pagos pelo contribuinte, não!!! E aí um ponto da questão: o Governador não é ordenador de desembolso.

Mas os malucos seguem por aí colocando as digitais em toda ilegalidade pretendida. Contam, deduz, com a impunidade e a leniência das instituições de controle interno e externo. E uma boa dose de subserviência e puxassaquismo.

Um problema a mais para Mauro Carlesse que já é acossado pelo Ministério Público Estadual e Eleitoral. Ambos no seu encalço com desdobramentos previsíveis diante das repetidas condutas.

Não havia, certamente, outra decisão para a Justiça que não esta divulgada neste sábado pelo Jornal do Tocantins: a suspensão daquele contrato Mandrake de R$ 300 milhões por ano com uma empresa (Bom Paladar) que não tinha veículo nem empregado suficiente para entregar 99 mil refeições de 4 mil presos de 39 presídios!!! A Justiça também bloqueou bens do secretário, sub-secretário, pregoeiro, empresários e procuradores da empresa. E determinou ao governo nova licitação.

A ação foi proposta pelo promotor Edson Azambuja que tem desempenhado um trabalho eficiente na defesa da aplicação dos recursos públicos do Estado.

Um contrato que o governo peitou mesmo conhecendo as ilegalidades de sua contratação, apontadas pelo MPE e TCE. Dentre elas, a possibilidade de ser fictícia a conta-caixa de R$ 3 milhões registrada pela empresa.

Um espanto. E olha que os gestores recebem salário do contribuinte justamente para observar as regras da legislação nas contratações que estão aí justamente para evitar desvios de recursos públicos, como é notório ter sido facilitado nesta lambança.

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Ponto Cartesiano

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