O governo e frigoríficos tem encontro agendado para amanhã sobre a queda de braço que tem empreendido há uma semana. Ainda que anunciada e comunicada aos empresários há cerca de dois meses, o setor revelou-se surpreendido com a publicação da portaria da Secretaria da Fazenda suspendendo os benefícios.

Uma reação só possível considerando-se a certeza de manutenção, por impulso meramente político, de uma inércia governamental claudicante e temerária de não revisar acordos que, como a própria nomenclatura determina, só valem enquanto os participantes respeitam os termos acordados.

Caso contrário, não estaria de acordo. E, tudo indica, uma parte estaria inadimplente. Isto, nas renúncias fiscais, sujeitaria a parte que descumprira o acordado, aos efeitos não só de suspensão, mas de cancelamento dos benefícios.

O bom senso aconselharia que se entendessem em favor do interesse privado e público e que ações e reações de ambos não recebam, na discussão desta quarta, a mesma modulação que colocou, sem que tenha para elas contribuído, duas opções ao consumidor: ficar sem a carne ou pagar mais caro por ela.

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