A prevalecer a denúncia do Ministério Público Federal do DF à 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, protocolada no dia 12 de fevereiro último (Operação Circus Máximo) o Igeprev, além das aplicações de R$ 1,2 bilhão em fundos podres (parte dos prejuízos já contabilizados) servia também como uma lavanderia de recursos da Odebrecht e de dinheiro surrupiado do Banco Regional de Brasília.

As denúncias – a que este blog teve acesso - ocorrem a partir de investigação dos ex-diretores do BRB, Henrique Costa Neto, Henrique Leite e Ricardo Leal nos fundos Praça Capital/ FII Sia Corporate e Odebrecht. A ação é assinada por nada menos que doze procuradores federais.

Na denúncia, o Igeprev lavou pelo menos R$ 14 milhões da Odebrecht e Brasal, com o uso do fundo Corporate. Na denúncia, os procuradores federais apontam que diretores do BRB também teriam recebido propina de R$ 2,5 milhões para conseguir um aporte de R$ 35 milhões do Igeprev no fundo FIP LSH, com a distribuição de cotas do fundo ao Igeprev.

Detalhe: quando o Igeprev participava de tais operações, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal já haviam deflagrado a Operação Miquéias (investigando o doleiro Alberto Youssef) que havia descortinado esse rombo de R$ 1,2 bilhão do Igeprev do Tocantins.

A denúncia do MPF do DF, agora, demonstra outra linha de desvios e que não constam do primeiro processo. Mas projeta novos prejuízos para o fundo dos aposentados do Estado que pode registrar em 2019 o cruzamento das duas linhas: receitas ultrapassando as despesas.

Um degrau acima a atual situação quando é obrigado a retirar dinheiro das aplicações para pagar as aposentadorias, pensões e custeio da instituição. Ou seja: devorando a poupança (os ativos) para bancar os benefícios.

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