A abordagem dos vereadores da base do prefeito Carlos Amastha diante de denúncias do deputado Wanderlei Barbosa (ex-vereador da cidade) diz bem da gravidade do assunto exposto e da fragilidade dos parlamentares governistas (e do Executivo) em opor argumentação contrária. Denuncia, isto sim, um método arbitrário de administrar recursos públicos, licenciosidade parece compartilhada com vereadores que não se importam em buscar a verdade nas controvérsias, mesmo sem negar os fundamentos do objeto questionado e suas consequências. Daí para entender-se que vereadores e prefeitos praticariam no privado o que criticam de público não seria apenas mera conjectura, mas inevitável constatação, sem prejuizo da comparação com os métidos empregados pelos vereadores na legislatura passada, no mesmo comportamento de endossar medidas inconsequentes da autoridade política municipal sem avaliar os prejuizos institucionais e financeiros ao município e à população que os sustenta.

Como é óbvio, a cidade necessita dos recursos que a população deposita nos cofres públicos. Há problemas para todo lado. Ontem mesmo, centenas de famílias foram retiradas de um prédio de apartamentos que invadiram. Se no centro da cidade  fetiches se alternam e os meios-fios e jardins estão conservados, na periferia, a situação das ruas é calamitosa e na saúde pública a Prefeitura não dá sinais de querer cumprir sua obrigação. Ainda que receba regularmente os recursos do governo federal para tal. Uma delas a construção do Hospital de Emergências, de sua competência, já que o HGP é de especialidades.  Falta médicos nos postinhos. O resultado é a migração indevida de pacientes municipais para o hospital de referência que se vira para atendê-los, o que justifica, em parte, a sua superlotação e desvio de finalidade.

Diante deste contexto, a Prefeitura da Capital patrocina com R$ 801 mil duas entidades em uma cidadezinha do Maranhão!!!! Libera os recursos às vésperas das eleições de 2014!! Que benefício essa aplicação de recurso público trouxe ao morador de Palmas? Com este dinheiro a prefeitura construiria uma creche na cidade e poderia, também, erguer cerca de 30 casinhas para os sem-teto da Capital que tem um déficit habitacional de 12 mil casas. Há mais: o parlamentar expôs um gasto da prefeitura da ordem de R$ 900 mil com uma equipe de futebol que disputou apenas três partidas e a obra do ginásio de Taquaruçu, onde a construtora já teria recebido R$ 700 mil e os trabalhos estariam paralisados.

O que mais estaria sendo executado no orçamento da Prefeitura sob critérios tão heterodoxos de avaliação? Só do governo federal, o prefeito Carlos Amastha teve à disposição para investir em Palmas, de janeiro a abril, cerca de R$ 188 milhões (dados da STN).  Para se ter uma idéia, o volume repassado a todos os municípios do Estado foi de R$ 419 milhões. Somando a arrecadação tributária metropolitana, em alta com os reajustes do IPTU e tais, junto com a ação do fisco municipal, é muita grana para aplicar em fetiches enquanto do outro lado da cidade, a população passa por carências de toda ordem.

Ao invés de apresentar justificativa para a exportação da receita metropolitana, os vereadores preferiram atacar o meio, como se desqualificando, na sua argumentação ad hominem, o deputado, estariam refutando a verdade objetiva presente na denúncia, respaldada por documentação oficial do Portal da Transparência que comprovaria sua aplicação. Daí tentarem provocar raiva no deputado, atormentando-o e, de certa forma, comportando-se com imprudência com a finalidade de que a raiva o fizesse desperceber a própria vantagem. Deram com os burros nágua porque Wanderlei Barbosa não se alterou. E a verdade objetiva continua aí na praça a sangrar o prefeito Carlos Amastha.

Até lá, a vantagem continua com o deputado, para o bem da população, despertada para mais um desses escândalos com a administração dos recursos públicos que terminam por dar à administração do colombiano, com efeito, uma perspectiva não muito ortodoxa com dinheiro da comunidade. Haja visto, o número de ações e questionamentos, por parte do Ministério Público, a métodos empregados na sua administração.

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