Explosivo o relatório da movimentação financeira dos envolvidos na Operação Catarse (divulgados na noite de ontem pelo Jornal do Tocantins) entregue ao Tribunal de Justiça após a quebra de sigilo bancário. O relatório seria assinado por cinco delegados.

A acusação é de servidores fantasmas no gabinete do deputado Antônio Andrade, de 2015 a 2018, antes de assumir a presidência do Legislativo estadual.

Os funcionários depositavam (conforme atribui o JTO informação aos delegados) parte do salário na conta do filho do deputado, que é vereador. Ontem, ele preferiu, na delegacia,  o direito de falar só em juizo. Pelo menos quatro servidores teriam feito 161 transferências totalizando R$ 491 mil em quatro anos. Segundo o Jornal, entre 64% e 95% dos vencimentos líquidos.

Não há, entretanto, acusação de depósitos na conta de Antonio Andrade, no que pode facilitar a sua defesa tanto política e quanto técnica, circunscrevendo seu problema, a priori, apenas na contratação de servidores que, pela polícia (e alguns depoimentos) recebiam sem trabalhar. Quase uma regra não só no Legislativo.

 

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