O governo decidiu, ontem, retomar a carga horária de oito horas dos servidores públicos estaduais. Reforçou sua determinação argumentando necessidade de economia no serviço público.

Espie só texto divulgado pela Secretaria de Comunicação do mesmo governo no dia 16 de agosto de 2018, em plena campanha eleitoral da qual Mauro Carlesse sairia reeleito, sobre a decisão do governo de prorrogar a jornada de seis horas do funcionalismo.

"Para colocar em vigor o novo Decreto, o governador Mauro Carlesse levou em consideração relatório elaborado pela Secretaria de Planejamento e Orçamento, que demonstra uma economia média mensal de R$ 2.209.621,00 (dois milhões e duzentos e nove mil e seiscentos e vinte e um reais). Somente de janeiro a julho de 2018, o Governo do Estado economizou mais de R$ 15 milhões e espera reduzir em cerca de R$ 24 milhões os gastos com água, energia elétrica e combustível até o fim do ano. "Esta é uma medida necessária e que estamos vendo que está dando certo. O Governo está economizando e o servidor está ajudando muito fazendo sua parte. Por isso, renovamos o Decreto e a jornada de seis horas fica valendo até 31 de dezembro desse ano", disse o governador Mauro Carlesse."

O texto da Secom finalizava assim:

"Dentre os itens de despesas avaliados pela Seplan, estão o consumo de água, energia elétrica e combustível. Além de despesas com diárias, passagens, telefones fixo e móvel. Dentre todos os itens, a maior redução de despesa foi com pagamento de diárias, que caiu 41% de janeiro a julho de 2018, se comparado ao mesmo período de 2017. Já os gastos com telefones (fixo e móvel) tiveram uma redução de 33% e com passagens as despesas foram reduzidas em 28,61%. O último item a ter redução de gasto foi a energia elétrica, que teve redução de 18, 54%."

Dizer o quê mais!!! No período, o único fato novo, aparentemente, foram as eleições. Para, agora, o governo justificar as oito horas sob tais premissas, os servidores devem ter "lavado a jega" nos últimos seis meses e deitado e rolado nos gastos públicos. O que não retiraria, ainda assim, a responsabilidade de gestão do governo no período, apesar do impulso eleitoral.

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Ponto Cartesiano

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