Durante evento de entrega de viaturas para a Polícia Civil o governador Mauro Carlesse afirmou que pretende dar andamento às demandas da categoria assim que o Estado se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A resposta do governador vem após uma série de cobranças públicas, incluindo posicionamentos dos deputados estaduais. Em sessão legislativa na semana passada, os parlamentares aprovaram os requerimentos dos deputados Elenil da Penha (MDB) e Luana Ribeiro (PSDB) que pedem ao governo que prorrogue a validade dos concursos da Polícia Civil e Defesa Social.

Em sua fala, Carlesse mencionou as dificuldades financeiras que o Estado vem passando, mas garantiu que vai cumprir os compromissos firmados em campanha.

"Às vezes a gente tem alguns contratempos em relação a algumas divergências entre nós, mas pode ter certeza de que esse governo fez um compromisso com vocês, e esse compromisso será honrado. É questão de tempo, é questão de colocar o Estado dentro da sua responsabilidade, no momento que conseguimos entrar na Lei de Responsabilidade Fiscal, porque hoje é nosso maior problema, o índice de despesa com funcionalismo. Estamos trabalhando para isso, estamos reduzindo todo o tipo de despesa para que a gente consiga se enquadrar", disse o governador.

Na Assembleia Legislativa (AL-TO), os deputados justificaram o pedido, segundo Elenil da Penha, para priorizar os candidatos que aguardam nomeação e os que estão no cadastro de reserva. A medida também atenderia à carência do Estado por profissionais preparados por meio de curso de formação específica e a substituição dos contratos do serviço penitenciário.

Com a aproximação da data do vencimento do concurso, no mês de março, a expectativa dos candidatos é que o governo prorrogue o certame e não deixe de convocar e nomear os aprovados que aguardam há quase cinco anos essas nomeações. De acordo com o aprovado para o cargo de perito criminal Diego Borges de Abreu, a apresentação de um cronograma, com a previsão de quando os 95 remanescentes serão nomeados é fundamental.

"É muito triste saber que a Segurança Pública ainda necessita de profissionais para atender a sociedade e que o concurso público válido pode sanar essa demanda. Nós temos qualificação técnica para contribuir com a proteção da sociedade e o avanço dos crimes e da violência. São cinco anos de espera, o governo precisa dar uma garantia de que o concurso não vai ser encerrado sem a convocação necessária dos aprovados", pontua Diego.

Concurso

O concurso da Polícia Civil tem atualmente 95 remanescentes, que já concluíram o curso de formação, e esperam ser convocados para atuarem na Segurança Pública do Estado. Neste certame, mais de 60 aprovados foram nomeados em junho do ano passado.

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