Cometendo análises diariamente, não raro ocorre-me equívocos. Sigo, entretanto, o princípio nietzschiano: humano, demasiado humano. Explico: leitores que se comprazem com as críticas aos equívocos governamentais aqui apontados, mudam de avaliação quando observo acertos do poder público. O escriba teria mudado de lado. Não me importo e os respeito. É provável, com efeito, que se eu não modulasse a régua, talvez aqui não estivessem por uma década.

Como por exemplo não ter como positivo trecho do relatório do Tribunal de Contas do Estado (sobre as contas de 2018) registrando que, apesar do desajuste fiscal, no período de gestão de Mauro Carlesse em 2018 (abril/dezembro) o governo tenha apresentado um déficit (receita/despesa) de R$ R$ 718.670.021,07. Contra um déficit de R$ 2.049.767.448,79 no período de Marcelo Miranda (1º de janeiro/31 de março).

Pela lei, o exercício, para efeito de avaliação de contas/responsabilização, será dividido em dois: Marcelo Miranda/Mauro Carlesse. Neste caso específico é notório o registro de um menor déficit de Carlesse em relação a Marcelo. E isto quando Marcelo apresentou esse déficit em apenas três meses. Carlesse em um período três vezes maior, registrou um déficit 64% menor. Um terço!!!

 

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Ponto Cartesiano

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