Palmas com seus R$ 84 milhões recolheu quase o dobro dos R$ 46 milhões de Araguaína, três vezes mais que Gurupi (R$ 27,9 milhões) e quatro vezes mais que Paraiso, que arrecadou no período de ICMS o equivalente a R$ 19,7 milhões.
A arrecadação de ICMS do Estado fechou o mês de setembro (º a 30 de setembro) em R$ 249,094 milhões. Espantosos R$ 12 milhões acima da meta estabelecida para o período, prevista em R$ 237,1 milhões. E R$ 5 milhões a mais que os R$ 243,9 milhões de agosto.
Palmas com seus R$ 84 milhões recolheu quase o dobro dos R$ 46 milhões de Araguaína, três vezes mais que Gurupi (R$ 27,9 milhões) e quatro vezes mais que Paraiso, que arrecadou no período de ICMS o equivalente a R$ 19,7 milhões.
Combustíveis (R$ 83,7 milhões) foi de longe o setor que mais recolheu imposto ao governo. Vindo em segundo lugar a conta de energia (R$ 31,8 milhões). "É cediço que o esforço dos servidores do fisco estadual tem sido a mola propulsora da arrecadação tributária do Estado", avaliou nesta manhã a este blog o presidente do Sindicato dos Auditores da Receita, Jorge Couto.
Isto porque, conforme o sindicalista, nos últimos 16 anos os governos não tem tomado qualquer medida para otimizar a arrecadação. E não por falta de cobrança ou sugestões técnicas. "Aguardamos que o secretário Sandro Henrique adote as medidas mais emergentes conforme prometeu", lembra o dirigente.
"Há espaço para aumento de arrecadação tributária sem que se aumente nenhum tributo", disse. "Em alguns casos é possível até a redução da carga tributária. Diferente do que foi feito em 2015 quando o governo, na contramão da boa lógica, em recessão, optou por aumentar a carga tributária".
A arrecadação foi a "herança maldita" que deixei, pontuou a este blog o ex-secretário da Fazenda, Paulo Antenor. Segundo ele, esse crescimento ele já havia programado e aconteceria da forma como está sendo materializado."Programei e não colhi", disse o ex-secretário a este blog.