Essa ação de inconstitucionalidade PSB contra suspensão de progressões do governo estadual demonstra que o ex-prefeito Carlos Amastha está em franca campanha eleitoral para 2022. É competência dos governos tomar decisões administrativas para colocar a máquina para funcionar. E o Executivo o fez de modo legítimo e legal: conseguiu aprovar uma lei no Legislativo e pronto. Os servidores podem chiar mas sobram números ao Executivo para justificar a medida. E não há qualquer inconstitucionalidade na lei que favoreça um julgamento do Supremo Tribunal Federal e que este seja benéfico ao projeto político de Amastha. Misturar,por exemplo, que não poderia ser feito porque há milhares de comissionados é um argumento raso e falacioso. Ainda que se critique o governo pela incoerência de suspender progressões e continuar contratando, legalmente isto não o impede de administrar e não seria uma inconstitucionalidade. Ademais, a mesma lei que suspendeu as progressões o fez temporariamente, podendo ser revista mediante melhoria dos números do caixa do governo. De difícil (até imponderável) observar nisso afronta à Constituição Federal.

Amastha precisa calibrar sua estratégia.

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