Todo ano, a segunda quinta-feira do mês de março, trás um alerta importante á população com o intuito de estimular cuidados com a saúde dos rins. Nessa data é comemorado o dia Mundial do Rim, que neste ano é celebrado no dia 14 de março.

A doença renal na maioria das vezes é silenciosa e decorrente de outras patologias, principalmente de hipertensão e diabetes. No Tocantins, existem atualmente 492 pacientes com insuficiência renal utilizando o serviço de hemodiálise através do Sistema Único de Saúde (SUS). No ano de 2018, o Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com o Governo Federal, investiu mais de 18,5 milhões de reais em terapias para pacientes renais crônicos e agudos. Os atendimentos acontecem em três localidades, nas unidades da Pró Rim em Palmas e em Gurupi e na unidade do Instituto de doenças renais em Araguaína.

Em Palmas, 218 pacientes recebem o tratamento de hemodiálise ou de diálise peritoneal. De acordo com o médico nefrologista da Fundação Pró Rim, Antônio Amadeu Parisotto Giannese, estima-se que uma em cada 10 pessoas tem doença renal em algum estágio. "No Tocantins estima-se que 10% da população tocantinense, 150 mil pessoas, tem alguma doença renal. Dessas estima-se que um em cada 100 habitantes chega a necessitar do tratamento de hemodiálise", explicou.

A hemodiálise é única opção de tratamento para os pacientes que têm a perda da função renal e aguardam pelo transplante, ela permite remover as toxinas e o excesso de água do seu organismo. "Os pacientes precisam de 12 horas semanais na máquina para realização da terapia. O tratamento é dividido em três dias, com sessões de quatro horas de duração", pontuou o médico.

O senhor Antônio Carneiro faz hemodiálise há mais de 16 anos e disse ter se habituado a rotina. "No começo a gente estranha um pouco, ter que vir três vezes por semana, mas depois a gente entra no ritmo. Faz parte da minha vida estar aqui", disse.

A dona de casa, Marineis Batista, descobriu aos 29 anos que tinha hipertensão, na época morava no interior do Estado do Mato Grosso e acabou negligenciando os sintomas da doença. "O local que eu morava era muito afastado, não tinha muito acesso a médicos e remédios, acabei não me tratando como precisava, depois que me mudei aqui pra Palmas, há oito anos, que procurei tratamento, mas já tinha desenvolvido um problema no coração e afetado o rim", contou.

 

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