Essa reportagem de Veja sobre Jair Bolsonaro é muito grave. Pode não alterar o resultado das urnas por força da alienação predominante. Em qualquer país civilizado, a Justiça e a sociedade já teria alijado do processo o candidato.
O teor das 500 páginas publicadas por Veja é assustador. Ocultação de patrimônio e ameaças de morte por parte do candidato são reveladas a partir de processo público e relatados pela própria ex-esposa de Bolsonaro. A militância está xingando a revista sem refutar a verdade colocada. O mesmo comportamento que tem acerca da transparente motivação do candidato do PSL para transformar o país numa ditadura de direita.
Mas esperar o que de um país onde o outro candidato (da esquerda) na segunda colocação nas pesquisas de intenção de votos não se importa em realçar, todos os dias da campanha, a indecência de que o verdadeiro presidente do país (caso obtenha êxito) comandará os destinos de 207 milhões de brasileiros diretamente da cadeia.
Irá administrar, de dentro das grades, um orçamento de R$ 3,536 trilhões (considerado o orçamento da união de 2018) para um PIB de US$ 1,7 trilhões, o total das riquezas produzidas no país.
Isto, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
