Já entramos na segunda semana após a aprovação pelo Tribunal Regional Federal (decisão monocrática) dos empréstimos do governo estadual com a Caixa Econômica Federal. São dois empréstimos que totalizam R$ 583 milhões. Destes, R$ 130 milhões para a ponte sobre o rio Tocantins em Porto Nacional. Caixa e governo diziam que a assinatura do contrato seria imediatamente mas ainda não o foi firmado.

Destes empréstimos, tem-se um outro recorte. De outubro de 2017 (quando foram publicadas as leis 3265 e 3266 que autorizavam os empréstimos) a julho de 2019, por exemplo, o município de Porto Nacional colocou nos cofres do tesouro estadual o equivalente a R$ 311 milhões. Só de recolhimento de ICMS.

Em menos de dois anos (22 meses) os contribuintes da cidade entregaram ao fisco estadual o valor correspondente a duas pontes e meia sobre o rio Tocantins, estimada, pelo próprio governo, em R$ 130 milhões.

A equação provocaria outra variante: se tivesse feito uso da grana na ponte não necessitaria fazer o empréstimo que, operado na taxa Selic + inflação, dobrará, em dez anos, o valor contratado. Só com juros e correção e ainda terá que amortizar o capital.

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