Interessante a proposta de empresários ao governo do Tocantins na segunda. Tomada pelo que divulgou o Palácio, aquele velho ditado de que não haveria almoço "de grátis" teria caído por terra.

Os empresários se comprometem fazer de graça para o Estado "recepção e preparação dos resíduos, transporte, triagem de produtos secundários (polímeros, PET, resíduos de papel, têxteis, sucatas e vidro) para reciclagem e processamento dos reciclados".

Só com o lixo hospitalar, o governo tem contratos no Estado na casa de duas dezenas de milhões por ano. Agora imagina toda espécie de lixo em todos os municípios do Estado. Os investidores anunciam que pretendem implantar o empreendimento em toda a Amazônia.

E como: estimam, os empresários proponentes, em R$ 50 milhões o custo disto tudo. Os bancos internacionais, anunciam os empresários, repassarão a grana para os cofres do tesouro estadual que pagará os serviços após a fiscalização.

Não há, na informação, evidências de como esta grana adentraria o orçamento estadual via bancária. Empréstimos? Convênios com os bancos? A que título e contrapartida?

Deve existir outras justificativas e explicações que tornem plausível o entendimento do "negócio da China". Um montante de R$ 50 milhões. Tudo no 0800.

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