A situação financeira do Estado pode piorar em 2019. É o que pode se abstrair da proposta de lei orçamentária que o governo quer o Legislativo apreciando nas comissões e aprove no primeiro dia da nova legislatura.

Na peça orçamentária é possível constatar que o Palácio Araguaia prevê aumentar em 2019 a dependência do Estado de recursos federais.

O governo estima ter como receita de transferências correntes este ano um total de R$ 4,6 bilhões. O equivalente a 56,7% das receitas correntes projetadas em R$ 8,1 bilhões.

A dependência em 2019 supera a de 2017 e a de 2018. Em 2017, as transferências correntes representavam 48,7% das receitas correntes. A execução ficou próxima: 48%.

Já o orçamento de 2018 (ainda não publicado o balanço), o governo projetou ter de receitas correntes um total de R$ 8,4 bilhões. Destas, R$ 4,5 bilhões de transferências correntes. Ou seja, 53% das receitas seriam de transferências.

De outro modo: de 2017 a 2019 a dependência do Estado em relação à União (na previsão orçamentária) foi elevada em 8 pontos percentuais. Traduzindo: 16% de aumento da dependência.  E ainda: 5,6% de 2018 a 2019.

Ainda que a receita tributária estadual tenha avançado, no mesmo período (2017/2019), nas previsões, o percentual de 10,3%. De R$ 2,9 bilhões para R$ 3,2 bilhões.

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