A Comissão de Valores Mobiliários aplicou (Valor Econômico de ontem) uma multa de R$ 120 milhões à operadora BNY Mellon. Motivo: prejuízo de R$ 32,5 milhões nas aplicações do fundo de previdência dos funcionários dos Correios (Postalis).

O BNY Mellon administrava o fundo NSB Capital (Porcão) – hoje Icla – que pode proporcionar um buraco de R$ 1,2 bilhão no Igeprev. Cerca de R$ 300 milhões já contabilizados.

A Icla (ex-NSG/Porcão) é a responsável por R$ 30 milhões (dos R$ 50 milhões) aplicados pelo Previpalmas. Os outros R$ 20 milhões estão também nas mãos da mesma turma.

Para se ter uma idéia, o presidente do BNY Melllon, deste escândalo do Postalis, José Carlos Oliveira (punido pela CVM) é ex-sócio do Alexandre Flogliano que, por seu turno, é dono da Lad Capital, a atual administradora do Fundo Cais Mauá onde o Previpalmas tem empatados, de forma irregular, o montante de R$ 50 milhões.

Nessa casa de marimbondos é onde o Previpalmas foi aplicar 10% do seu patrimônio de forma irregular como avaliou o Ministério da Previdência Social ao suspender repasses à prefeitura (depois retomados por decisão judicial).

No extrato previdenciário da Prefeitura de Palmas o município só não estaria parado por força da Justiça. Pelo menos 35 descumprimentos legais e seus respectivos desdobramentos estão garantidos por decisão judicial.

O mais caudaloso deles diz respeito às aplicações de R$ 50 milhões do Previpalmas (na gestão de Carlos Amastha) em fundos considerados podres. A certidão que a prefeitura tem em mãos vence no dia 26 de junho de 2019.

E é bem provável que Cinthia Ribeiro (e a diretoria do Previpalmas) não consigam fazer em cinco meses com que os fundos (onde o Previpalmas aplicou mais do que devia) façam a captação de recursos no montante necessário para que as aplicações fiquem enquadradas e libere a Prefeitura.

Algo que não se conseguiu em um ano. De dezembro de 2017 até agora ninguém depositou grana no Cais Mauá além do Previpalmas. E o empreendimento não saiu ainda das intenções. Ainda que a grana tenha deixado os cofres do Previpalmas.

Evidente que Cínthia pegou o bonde em movimento. Mas os vereadores, não!!! Estão aí desde o início da administração/legislatura. Daí não entender até agora os motivos pelos quais os vereadores não convocaram ainda naquela CPI do Previpalmas os diretores da Lad Capital que assumiu as aplicações, muito embora esteja ligada diretamente aos fundos que substituiu.

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