Produtores rurais, técnicos, pesquisadores, estudantes e pessoas ligadas ao agronegócio já se preparam para participar da Jornada Tecnológica de Pedro Afonso e Região. A nona edição será realizada no próximo dia 1º de fevereiro na Fazenda Uruçu, para divulgar resultados dos experimentos realizados com 23 variedades de soja cultivadas em uma área de 17,7 hectares.

O evento é uma realização da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa) e da Fazenda Uruçu, com apoio de 18 empresas parceiras.

O engenheiro agrônomo da Coapa e responsável técnico pelo experimento, Eduarte Bonafede, informou que a jornada tecnológica busca atender a demanda do produtor rural com a oferta de diferentes materiais disponíveis no mercado e adaptáveis à região, bem como contribuir para a disseminação de novas tecnologias para o homem do campo.

Ainda segundo o profissional, a pesquisa tem contribuído para aumentar a produtividade da oleaginosa na região de Pedro Afonso. Como exemplo, citou a identificação de variedades com ótima produtividade, entre elas, a cultivar Syngenta-1687 intacta que produziu 84 sacas por hectare no último ano agrícola, e na safra 2018/2019 foi adotada por 14 sojicultores que plantaram uma área de 450 hectares utilizando a semente.

Programação

As inscrições para a IX Jornada Tecnológica de Pedro Afonso e Região são gratuitas e devem ser feitas no dia do evento a partir das 8 horas. Às 8h30 iniciam as visitas nas estações das empresas parceiras, onde especialistas ministrarão palestras sobre novas tecnologias e produtos voltados à melhoria da produção de grãos. Os participantes ainda poderão conhecer as novidades nos estandes de empresas de máquinas agrícolas.

Experimento

Foi cultivada uma área de 17,7 hectares na Fazenda Uruçu, que pertence ao cooperado Luiz Gilberto Ramos. Essa é a quinta vez que a propriedade rural recebe o experimento.

Os técnicos da Coapa e parceiros plantaram 23 variedades da oleaginosa nos dias 25 e 26 de outubro, empregando a técnica de plantio direto. As sementes foram disponibilizadas pela Uniggel, LG, Seedcoorp, Talismã, Pioneer, Basf e Boa Safra.

As empresas Syngenta, Bayer, Corteva, UPL e Nortox cederam os químicos. Já os micronutrientes pertencem aos portfólios da Agripon, Microquímica, Fortgreen, e Stoler, e os fertilizantes foram ofertados pela Fertgrow, Yara e Fertilizantes Tocantins.

A colheita dos grãos está prevista para ocorrer até o final de fevereiro, quando serão avaliados aspectos como a produtividades das cultivares, características de cada variedade, o potencial produtivo e a resistência a pragas e doenças.

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