As circunstâncias apontam para que o governador Mauro Carlesse já estivesse refletindo sobre sua situação partidária. O PHS é um dos partidos atingidos pela cláusula de barreira.
As restrições da legislação partidária podem levar o seu partido a fundir ou incorporar a outra legenda. Nos dois casos, o Governador estaria confrontado com duas opções de escolha, dependendo da forma.
Na fusão, os partidos deixam de existir como o são para a formação de um novo partido, com outro CGC. Na incorporação, um dos partidos deixa de existir e seus filiados passam a pertencer à outra legenda que os recebe.
Ou uma terceira possibilidade: Mauro Carlesse deixaria o PHS por outro partido. E aí enfrentaria mais uma questão: o partido que aceitá-lo terá que ser confrontado com a possibilidade concreta de ser comandado pelo Governador. Ou comandá-lo.
A legenda mais provável, pela inércia política circunstancial, é o Democratas. Só que lá quem manda é Siqueira Campos e Eduardo Siqueira.