A dez dias das eleições, as agendas de Carlos Amastha e Mauro Carlesse se cruzam nesta sexta na Capital. Amastha, que tinha compromissos agendados no Bico, optou por também ficar em Palmas. Os dois candidatos tem movimentações na região Sul da cidade. E com representantes do Unicef que pode ser o elemento definidor da agenda na Capital.
As campanhas dos dois candidatos chegam a esta sexta com avaliações divergentes. O grupo de Mauro Carlesse certo de que o governador vence a disputa no primeiro turno.
Verificaram, nas suas pesquisas domésticas, que Carlesse teria avançado nos índices, tanto de intenção de votos quanto de apoio ao seu governo que já vinha sendo detectado pelo Ibope.
Já Amastha, em ascensão no Ibope, era tido, por seus correligionários no segundo turno, no dia 27 de outubro, contra o governador. E, avançando, o ex-prefeito ali levaria, ainda que as pesquisas já divulgadas apontem, no caso de segundo turno, vitória de Carlesse contra Amastha.
Se apostam que irão para o segundo turno é porque não veem chance de vencer no primeiro. E que no segundo já estaria Mauro Carlesse. Nada que os números das pesquisas não o apontem.
Apesar do clima de campanha, ambos, entretanto, não tem cometido exageros retóricos como os xingamentos que se vê em outros Estados e na própria disputa presidencial. Tem, até aqui, guardado alguns limites, o que é um dado relevante. Ainda que tudo possa acontecer nestes dez dias. Inclusive nada.
Ambos, tanto Amastha como Carlesse tem certamente méritos: estão numa posição que muitos antes deles tentaram e não lograram êxito. E com muito menos tempo na disputa política. Se quiserem, podem abrir uma forma diferente de política e administração no Estado.
