O governador Mauro Carlesse nomeou na sexta (ato 1557) o administrador Edson Cabral Secretário da Administração. O secretário da Fazenda, Planejamento e Meio Ambiente, Sandro Armando, acumulava os cargos. Planejava, arrecadava, administrava e pagava. Um superman que parece não ter tido maiores problemas para exercê-los cumulativamente.

Edson Cabral é um técnico competente e nos cargos públicos que já ocupou no Estado (governo, prefeitura, Sebrae) deixou trabalho reconhecido e sem qualquer denúncia de cometimento de impropriedades.

Seria, assim, um profissional que se encaixaria no cargo que, na prática, já exercia como sub-secretário. Mas não é considerado político. O governo, entretanto, mantém sondagens para a composição do secretariado que assume a partir de janeiro.

Para a Administração teria retomado, esta semana, o convite ao presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, que retornou ao cargo após a disputa eleitoral.  Ainda que seu partido (PMN) integrasse a coligação bolsonariana de Cesar Simoni (PSL/PMB/PRP/PMN).

Conforme apurou este blog, Cleiton estaria tendente a aceitar caso fosse confirmada a proposta. Mas estaria escusando-se a confirmar a conversa por motivos óbvios. Analisaria, com propriedade,  entretanto, que já teria esgotado no Sindicato, apesar da reeleição folgada. E teria outros projetos políticos incompatíveis com o sindicalismo.

A não ser que tenha retroagido na sondagem a Cleiton ( o sindicalista, talvez sintomaticamente de ontem para hoje,depois da nomeação de Cabral estaria já emparedando o governo nos portais), Edson Cabral teria, portanto, apenas dois meses como titular no cargo. A administração Carlesse teria adquirido confiança em Cabral (que foi titular de cargo no governo Marcelo Miranda) e, por algum outro motivo, diante da necessidade de preencher o cargo, eliminando possíveis questionamentos, ficou com a saída doméstica.

Um deles: a impropriedade, por exemplo, da Secretaria da Fazenda, na prática, administrar todos os recursos e fundos do governo. Algumas de forma inquestionavelmente inconstitucional como o Fundeb e as verbas da Saúde que, apesar de serem de competência dos Secretários da Saúde e da Educação, são centralizadas na Fazenda.

Deixe seu comentário:

Ponto Cartesiano

Os números são impressionantes. O contrato 040 (2024) – assinado em 25 de março e já empenhado – da Prefeitura de Peixe se compromissando a...

O Ministério Público fez publicar no seu Diário Eletrônico de ontem a Portaria de Instauração – Procedimento Preparatório 144...

Medida Provisória publicada no Diário Oficial do Município garante aumento retroativo a janeiro para os funcionários da administração dir...