Se os auditores fiscais quiserem, podem travar a arrecadação. A avaliação foi feita ontem a este blog por um ex-secretário de Fazenda, apontando a inabilidade política do atual secretário, Sandro Henrique, na administração das reivindicações da categoria. Sandro Henrique recusou-se a receber na sexta os dirigentes de dois sindicatos de auditores.

Para ele, os AFs são responsáveis pela fiscalização das grandes empresas que respondem por cerca de 80% da arrecadação tributária do Estado. Os auditores – conforme o ex-secretário – podem paralisar a análise de processos e pedidos de contribuintes.

"Eles podem muito bem afrouxar a fiscalização nos postos e nas grandes empresas e deixar vencer prazos de convênios", ressaltou o ex-secretário. Sem deixar de lado que podem paralisar as "atividades de modernização". Há um programa – ProFisco – em desenvolvimento com recursos do Banco Mundial.

Em 2017, a arrecadação tributária representava (dados da própria Sefaz/Seplan) 35% de todas as receitas do governo. O restante era dividido entre FPE (41%), Fundeb (8%), Fundo Saúde (4%) e Outras transferências (12%). Ou seja: 65% das receitas eram oriundas do governo federal. Pode piorar em 2019.

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