O governo deve fechar o mês (amanhã) com uma arrecadação de ICMS na faixa dos R$ 240 milhões. Pode superar, considerando o arrecadado até ontem, o valor arrecadado em abril que foi de R$ 237 milhões.  As pessoas não ligam muito para isto. A maioria, regra geral, enxerga apenas um número de governo quando, na realidade, espelharia um raios-X da economia. E, por consequência, da vida do cidadão.

Poucos se importam, por exemplo, dos motivos de o governo decidir-se, na última segunda-feira, pelo Decreto 5948 (publicado no DO daquele dia) criando o Documento Único de Arrecadação e a sua centralizando na Fazenda.

Antes, só para ilustração, a arrecadação de IPVA caía direto no Detran que a administrava e ainda buscava o tesouro para cobrir gastos excedentes. Agora, não. Uma conta única que, se fortalece politicamente o Secretário da Fazenda, facilita a administração da arrecadação. Ainda que exija do contribuinte a adequada adaptação.

Movimento que vai redundar na economia. Tomando como memória de cálculo a alíquota média interna de ICMS no Estado de 18% (onde está a maioria das mercadorias) em 2019 (são 17 Estados com esta alíquota, o restante pratica 17%), tem-se, aí, uma movimentação econômica no patamar dos R$ 1,3 bilhão a cada 30 dias nos municípios tocantinenses. Ou: R$ 15 bilhões ao ano. Metade da estimativa do PIB.

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