Adiciona, entretanto, uma nesga de subversão à ordem vigente de aposta na impunidade e que orientaria a aplicação de um bilhão e meio de reais de recursos ao ano. Não de hoje, mas praticamente desde a criação do Tocantins e cujo Hospital Geral de Palmas é prova eloquente e ainda inacabada. Uma obra durante anos sem conclusão (e assim ainda continua) com muito dinheiro federal indo pelo ralo. Conexão direta com setores da classe política e empresarial que dela se locupletaram para enriquecimento ilícito. Um processo histórico pelo qual, na avaliação do Ministério Público Federal, teria escorrido, só nos últimos dez anos, a indecência de três bilhões de reais. As obras físicas hoje minguaram. Foram substituídas pelos pregões emergenciais de contratação de produtos e serviços que, somados às fraudes nas verbas indenizatórias e suplementares a profissionais, garantem legalidade e indícios de legitimidade ao círculo vicioso que opera a precariedade do atendimento na rede pública de saúde. Leia mais:https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/opiniao/tend%C3%AAncias-e-ideias-1.1694943/crise-sem-projeto-1.1702110